Pensei em fazer uma postagem diferente, e já fazia um bom tempo que eu queria postar essa história no blog, e só agora consegui encontrá-la no meu computador.
Essa história foi escrita por uma amiga de Alagoas, Sandrielly Iris, estudante de enfermagem, assim como eu. Ela se inspirou em duas crianças para fazer essa pequena história, e eu me inspiro nela para ser uma boa escritora e futura enfermeira exemplar!
Modifiquei os nomes das duas crianças, mas o texto ainda não deixa de perder sua essência!
Casos vocês se arrepiaram, como eu, entrem em contato com ela no Twitter: https://twitter.com/mellonyah
Ela é muito legal, vocês irão adorá-la!
Até a próxima!
Essa história foi escrita por uma amiga de Alagoas, Sandrielly Iris, estudante de enfermagem, assim como eu. Ela se inspirou em duas crianças para fazer essa pequena história, e eu me inspiro nela para ser uma boa escritora e futura enfermeira exemplar!
Modifiquei os nomes das duas crianças, mas o texto ainda não deixa de perder sua essência!
Our Heart - capítulo único
Quando eu tinha sete anos eu conheci a minha esposa.
Eu havia sido transferido de quarto, estava
cansado disso. Eu só queria voltar para casa e brincar com os meus carrinhos.
Papai tinha feito uma casinha na árvore para mim, e eu faria dela o meu
esconderijo quando voltasse a brincar de esconde-esconde com as crianças do
bairro. Eu estava irritado por tantas tentativas falhas de transplante, pela
fila de espera que não parecia ter fim, pelo cheiro hospitalar forte, cansado dos
medicamentos injetados em mim a cada 5 minutos. Eu fui transferido para o
quarto 777, e nele havia um anjo.
Naquela manhã, eu acordei meio sonolento e
cansado. Embora tão pequeno, já sabia que fantasmas ou mesmo anjos não
existiam, se não, onde estaria o que me protegia? Meu coração não batia muito
bem, eles disseram, temos que achar um novo coração para ele, eles disseram. Às
vezes sentia ele bater mais lento e aquela dor aguda no peito. Havia vontade de
gritar por ajuda, mas não havia forças. Quando eu a vi, ele bateu tão forte
como nunca. Eu pensei que estava curado só de vê-la na minha frente, fazendo um
desenho de um sol com giz de cera.
Ela aparentava ter a minha idade, e tinha
cabelos louros que brilhavam intensamente com o reflexo da luz do sol, que
entrava pela janela, em seus fios.
— Oi, você acordou! — ela sorriu para mim, e era
um sorriso tão contagiante. Tive a certeza naquela hora de que um dia a levaria
para brincar na minha casinha na árvore.
— Oi... — eu respondi meio incerto, porque era
uma criança, não sabia como iniciar uma conversa. Os meninos maus diziam que eu
era meio tapado, bobo... Não queria estragar tudo. — Você pa-parece um anjo!
Ela riu, e nossa, como ela era linda!
— Qual é o seu nome?
— Eu me chamo Luan!
— Oi, Luan.
O meu nome é Lucia. Você quer ser meu amigo? Eu fiquei tão feliz de te trazerem
para cá. Desde os meus quatro anos estou sozinha nesse quarto, e não tenho
muitos amigos... Só o ursinho Teddy, e o dinossauro Fredy. Eles me fazem
companhia nas tardes de domingo. Meu pai não pode me ver. Ele está sempre
trabalhando muito, para pagar o meu tratamento.
Ela era meio tagarela, mas era tão bom ouvir
falar. Acho que acumulou palavras durante todos os anos em que esteve só
naquele quarto de hospital. Eu estava internado há dois meses, descobriram
rápido o meu problema.
— Lucia, o que você tem?
— Eu não sei, mas acho que é algo relacionado
com o sangue... Eles não me dizem. E você, Luan, o que tem?
— O meu coração não está funcionando, eles vão
trocá-lo por um novo.
— Que bonito! Alguém poder doar o seu coração
para alguém, como nos filmes e nas novelas.
— Você assiste filmes e novelas? Eles te deixam?
Eu quis ver alguns desenhos, mas disseram que eu estava proibido.
— Não, eu também não assisto. Mas eu já ouvi falar,
pelas enfermeiras.
Eu passei dois meses no quarto com ucia. Nós
conversamos e brincávamos muito. Fizemos diversas promessas para quando
ficássemos curados do câncer que cada um tinha, e choramos juntos, também,
quando os cabelos de Lucy começaram a cair. Ela chorava tanto! Eu queria pegar
o seu giz de cera e desenhar na cabeça dela, só para vê-la sorrir. Ela logo
acostumou-se, porque eu também pedi para que raspassem os meus cabelos. Papai
concordou, e nós éramos os carecas mais felizes daquele hospital. A tribo das
cabeças peladas! Teddy e Fredy também faziam parte da tribo.
— Luan, quando eu crescer, eu posso me casar com
você? Como nos filmes e novelas?
— Vamos casar agora!
Teddy nos casou, e Fredy foi a nossa testemunha
de casamento. Papai riu quando soube, e deu um beijo na minha careca e uma flor
branca para a Lucia. Era o buquê.
Não havia doadores de coração, e medula óssea.
Nós estávamos definhando. Certo dia, eu acordei entubado. O médico disse ao
papai que a cirurgia havia sido um sucesso. Parece que eu estava curado, e
queria contar para a Lucia. Mas me tiraram daquele quarto, e eu prometi pra mim
mesmo que quando estivesse totalmente recuperado da cirurgia, que correria pelo
hospital com um buquê de flores de verdade e uma peruca e daria para ela. Eu
corri, mas Lucia não estava lá. A enfermeira disse ao papai que ela morreu, mas
que doou o seu coração, como nos filmes e novelas. A Lucia está dentro de mim!
Dentro de mim...
Casos vocês se arrepiaram, como eu, entrem em contato com ela no Twitter: https://twitter.com/mellonyah
Ela é muito legal, vocês irão adorá-la!
Até a próxima!
Que história linda! Fiquei arrepiada!!
ResponderExcluirQue história linda! Fiquei arrepiada!!
ResponderExcluirNão esperaria menos da Mello. Ela é uma pessoa muito especial e com toda a certeza ela será uma grande pessoa no futuro ;)
ResponderExcluirOooohh vc a conhece???? Que meigoo, deve ser uma das participantes da "guilda churros!,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirJá estou retribuindo meu bem...
ResponderExcluirObrigada por seguir! bjos!
Bonita historia!!! te sigo!!! espero que visites mi blog y me sigas también!
ResponderExcluirBesos, desde España, Marcela♥
Já vou passar em seu blog!!
ExcluirObrigada por seguir!
que lindo post.
ResponderExcluircomenta no meu post pf: http://simpleandcomfortable.wordpress.com/